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A Câmara Municipal do Porto e a construção do espaço urbano da cidade (1820-1860)


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Marquês de Sousa Holstein
1863-09-26
"Sendo presente o ofício de Cláudio de Chaby, em que enviava três cartas dos (…) Marquês de Sousa Holstein, Visconde de Menezes, e Francisco de Assis Rodrigues, participando que aceitavam a nomeação de membros da comissão que sob a presidência de S. M. El Rei o senhor D. Fernando, tem de examinar e aprovar os modelos dos baixos-relevos, e da estátua equestre do monumento que vai erigir-se nesta cidade, em honra de Sua Majestade Imperial o senhor D. Pedro IV".
1863-09-26
"Sendo presente o ofício de Cláudio de Chaby, em que enviava três cartas dos (…) Marquês de Sousa Holstein, Visconde de Menezes, e Francisco de Assis Rodrigues, participando que aceitavam a nomeação de membros da comissão que sob a presidência de S. M. El Rei o senhor D. Fernando, tem de examinar e aprovar os modelos dos baixos-relevos, e da estátua equestre do monumento que vai erigir-se nesta cidade, em honra de Sua Majestade Imperial o senhor D. Pedro IV".
1864-04-28
Ofício do Marquês de Sousa Holstein, participando que a comissão artística Inspetora dos trabalhos do monumento que se vai erigir em honra de Sua Majestade Imperial o senhor D. Pedro IV, a cargo do estatuário Calmels, tinha examinado e aprovado no dia 19 o grande modelo que representa o desembarque no Mindelo, e que S. M. El Rei o senhor D. Fernando igualmente lhe prestara a sua real aprovação: inteirada, (…)Do estatuário Calmels, dando conta do exame e aprovação da comissão artística ao grande modelo do baixo-relevo que há de decorar uma das faces do pedestal do monumento do senhor D. Pedro IV, representando o desembarque no Mindelo, e participando que as figuras deste baixo relevo, que lhe valeram mais elogios da parte da comissão, foram as de Sua Majestade Imperial, o senhor D. Pedro IV e as dos senhores Mello Breyner, Visconde de Valongo, Sá da Bandeira, Marquês de Ficalho, e dos marinheiros colocados à direita da composição: que não tem podido adiantar mais os seus trabalhos em consequência de ter sido mordido pelo cavalo do senhor Heryoy, quando trabalhava no modelo para a estátua equestre; que além dos trabalhos feitos, também já executara em barro por metade da grandeza a face do pedestal do monumento para nela modelar as armas que devem decorá-la; que os mármores que encomendara há oito meses ainda não tinham chegado, por motivos independentes da sua vontade, e que brevemente submeteria ao exame da comissão artística o modelo do segundo baixo-relevo; que agora tratava de fazer principiar por seus discípulos o grande modelo da estátua equestre, por isso que segundo o seu contrato com a grande companhia anónima ela deve ser enviada para Bruxelas no fim de fevereiro próximo; que a (…) Câmara podia estar tranquila quanto à obra a seu cargo, e que o monumento, salvo um caso extraordinário, seria inaugurado antes do fim do ano de 1865; que, mais do que a Câmara, ele estava nisso interessado, não só para cumprir o seu contrato, mas também para provar a injustiça com que lhe foi retirada a execução do monumento do senhor D. Pedro IV em Lisboa: inteirada".
¶ "Resolveu-se que se oficiasse de novo à Companhia de Iluminação a Gás, a fim de se dar as providências para se evitarem as faltas repetidas na iluminação pública, sob pena de lhe serem aplicadas as multas, se assim continuar: – Achando-se em princípio de construção a parte arquitetónica do monumento que se vai erigir em honra de Sua Majestade Imperial o senhor D. Pedro IV contratada com Joaquim Antunes dos Santos, foi resolvido que para ser devidamente inspecionada se ordenasse à Junta das Obras por intermédio de seu presidente, que ou a Junta ou qualquer de seus membros à escolha dele Presidente examinem com todo o cuidado o andamento da indicada obra de modo que se não falte às condições do contrato".
1864-04-28
Ofício do Marquês de Sousa Holstein, participando que a comissão artística Inspetora dos trabalhos do monumento que se vai erigir em honra de Sua Majestade Imperial o senhor D. Pedro IV, a cargo do estatuário Calmels, tinha examinado e aprovado no dia 19 o grande modelo que representa o desembarque no Mindelo, e que S. M. El Rei o senhor D. Fernando igualmente lhe prestara a sua real aprovação: inteirada, (…)Do estatuário Calmels, dando conta do exame e aprovação da comissão artística ao grande modelo do baixo-relevo que há de decorar uma das faces do pedestal do monumento do senhor D. Pedro IV, representando o desembarque no Mindelo, e participando que as figuras deste baixo relevo, que lhe valeram mais elogios da parte da comissão, foram as de Sua Majestade Imperial, o senhor D. Pedro IV e as dos senhores Mello Breyner, Visconde de Valongo, Sá da Bandeira, Marquês de Ficalho, e dos marinheiros colocados à direita da composição: que não tem podido adiantar mais os seus trabalhos em consequência de ter sido mordido pelo cavalo do senhor Heryoy, quando trabalhava no modelo para a estátua equestre; que além dos trabalhos feitos, também já executara em barro por metade da grandeza a face do pedestal do monumento para nela modelar as armas que devem decorá-la; que os mármores que encomendara há oito meses ainda não tinham chegado, por motivos independentes da sua vontade, e que brevemente submeteria ao exame da comissão artística o modelo do segundo baixo-relevo; que agora tratava de fazer principiar por seus discípulos o grande modelo da estátua equestre, por isso que segundo o seu contrato com a grande companhia anónima ela deve ser enviada para Bruxelas no fim de fevereiro próximo; que a (…) Câmara podia estar tranquila quanto à obra a seu cargo, e que o monumento, salvo um caso extraordinário, seria inaugurado antes do fim do ano de 1865; que, mais do que a Câmara, ele estava nisso interessado, não só para cumprir o seu contrato, mas também para provar a injustiça com que lhe foi retirada a execução do monumento do senhor D. Pedro IV em Lisboa: inteirada".
¶ "Resolveu-se que se oficiasse de novo à Companhia de Iluminação a Gás, a fim de se dar as providências para se evitarem as faltas repetidas na iluminação pública, sob pena de lhe serem aplicadas as multas, se assim continuar: – Achando-se em princípio de construção a parte arquitetónica do monumento que se vai erigir em honra de Sua Majestade Imperial o senhor D. Pedro IV contratada com Joaquim Antunes dos Santos, foi resolvido que para ser devidamente inspecionada se ordenasse à Junta das Obras por intermédio de seu presidente, que ou a Junta ou qualquer de seus membros à escolha dele Presidente examinem com todo o cuidado o andamento da indicada obra de modo que se não falte às condições do contrato".
1864-08-04
Entre outros ofícios, um "Do senhor Marquês de Sousa Holstein e mais membros da comissão artística Inspetora dos trabalhos de escultura do monumento do senhor D. Pedro IV, participando que no dia 28 de julho último tinham examinado e aprovado os pequenos modelos feitos pelo estatuário Calmels, um representando a estátua equestre de Sua Majestade Imperial D. Pedro IV, e outro a entrega do coração de S. M. à invicta cidade do Porto, em baixo relevo, que deve decorar um dos lados do pedestal do monumento: inteirada, e resolveu agradecer o zelo".
¶ O Visconde de Pereira Machado "disse que em resultado da comissão de que fora incumbido na nossa última sessão ordinária, (…) acerca do manancial na Rua do Príncipe, tinha a declarar que duas terças partes da água do referido manancial já estavam justas sob palavra com a Sociedade do Palácio de Cristal".
¶ O vereador Lobo apresentou uma representação de alguns habitantes da Ribeira, indicando os meios de ser abastecida a fonte daquele local e pedindo em conclusão que a Câmara tratasse de remediar quanto antes esta falta de água: (…)"
1864-08-04
Entre outros ofícios, um "Do senhor Marquês de Sousa Holstein e mais membros da comissão artística Inspetora dos trabalhos de escultura do monumento do senhor D. Pedro IV, participando que no dia 28 de julho último tinham examinado e aprovado os pequenos modelos feitos pelo estatuário Calmels, um representando a estátua equestre de Sua Majestade Imperial D. Pedro IV, e outro a entrega do coração de S. M. à invicta cidade do Porto, em baixo relevo, que deve decorar um dos lados do pedestal do monumento: inteirada, e resolveu agradecer o zelo".
¶ O Visconde de Pereira Machado "disse que em resultado da comissão de que fora incumbido na nossa última sessão ordinária, (…) acerca do manancial na Rua do Príncipe, tinha a declarar que duas terças partes da água do referido manancial já estavam justas sob palavra com a Sociedade do Palácio de Cristal".
¶ O vereador Lobo apresentou uma representação de alguns habitantes da Ribeira, indicando os meios de ser abastecida a fonte daquele local e pedindo em conclusão que a Câmara tratasse de remediar quanto antes esta falta de água: (…)"
1865-05-18
Entre outros assuntos, tratou-se de um ofício do diretor das Obras Públicas "pedindo que a Câmara lhe aprontasse até 31 do corrente terrenos expropriados em que pudesse desenvolver trabalhos para a construção da estrada do Carvalhido à Boavista: resolveu-se que se pedisse autorização ao Governo para se levantar por conta da 2.ª série do empréstimo autorizado pela carta de lei de 5 de maio a quantia de 5:156$000 réis votada na tabela n.º 1 para a dita obra, e outrossim se pedisse que as expropriações fossem declaradas de urgência nos termos do artigo 50.º da carta de lei de 23 de julho de 1850 e se pedisse autorização para se levantar desde já os fundos precisos para a 1.ª série do empréstimo por meio de letras a prazo não excedente a 12 meses, conforme fora contratado com os estabelecimentos de crédito desta cidade".
¶ "Do marquês de Sousa Holstein participando que a comissão artística Inspetora dos trabalhos do monumento do senhor D. Pedro IV tinha examinado as pedras destinadas aos brasões de armas e fora de parecer que as ditas pedras estavam no caso de servir e não serem rejeitadas: inteirada, e resolveu agradecer a prontidão com que a comissão satisfez esta incumbência da Câmara".
¶ "De Joaquim Antunes dos Santos, construtor do pedestal do dito monumento, pedindo a aprovação do orçamento do aumento de trabalho nos padrões de armas por ele calculado em 500$000 réis: resolveu-se responder que a Câmara aguardava a este respeito o parecer da comissão artística, que ia ser consultada".
1865-05-18
Entre outros assuntos, tratou-se de um ofício do diretor das Obras Públicas "pedindo que a Câmara lhe aprontasse até 31 do corrente terrenos expropriados em que pudesse desenvolver trabalhos para a construção da estrada do Carvalhido à Boavista: resolveu-se que se pedisse autorização ao Governo para se levantar por conta da 2.ª série do empréstimo autorizado pela carta de lei de 5 de maio a quantia de 5:156$000 réis votada na tabela n.º 1 para a dita obra, e outrossim se pedisse que as expropriações fossem declaradas de urgência nos termos do artigo 50.º da carta de lei de 23 de julho de 1850 e se pedisse autorização para se levantar desde já os fundos precisos para a 1.ª série do empréstimo por meio de letras a prazo não excedente a 12 meses, conforme fora contratado com os estabelecimentos de crédito desta cidade".
¶ "Do marquês de Sousa Holstein participando que a comissão artística Inspetora dos trabalhos do monumento do senhor D. Pedro IV tinha examinado as pedras destinadas aos brasões de armas e fora de parecer que as ditas pedras estavam no caso de servir e não serem rejeitadas: inteirada, e resolveu agradecer a prontidão com que a comissão satisfez esta incumbência da Câmara".
¶ "De Joaquim Antunes dos Santos, construtor do pedestal do dito monumento, pedindo a aprovação do orçamento do aumento de trabalho nos padrões de armas por ele calculado em 500$000 réis: resolveu-se responder que a Câmara aguardava a este respeito o parecer da comissão artística, que ia ser consultada".